O comércio digital brasileiro segue batendo recordes. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as vendas online de micro e pequenas empresas cresceram 1.200% desde a pandemia, saltando de R$ 5 bilhões em 2019 para R$ 67 bilhões em 2024. No total, o e-commerce nacional movimentou R$ 225 bilhões no último ano, representando um crescimento de 14,6% em relação a 2023.
Os números confirmam o que já se percebe na prática: o padrão de compra mudou. O consumidor atual transita entre o físico e o digital com naturalidade, pesquisa antes de comprar e valoriza conveniência, rapidez e confiança. Diante disso, a frase que ecoa no varejo é quase unânime: “a maior dificuldade do comerciante hoje é fazer o cliente entrar na loja”.
A solução está em levar a loja até o cliente, ou melhor, estar presente onde ele já está: nos e-commerces e marketplaces. Essa virada de mentalidade, já vinha acontecendo e consolidou-se na pandemia como uma estratégia essencial de competitividade para empresas de todos os portes.
Integração: o coração da nova gestão comercial
Para muitas empresas, o desafio agora é operacionalizar essa presença digital de forma inteligente. Gerenciar produtos, preços, estoques e notas fiscais em múltiplos canais pode se tornar um gargalo sem o suporte de tecnologia adequada. É nesse ponto que ferramentas de integração ganham papel estratégico.
O Resulth Connect 2.0, da ATS, exemplifica bem essa transformação. A solução permite integrar e-commerces e marketplaces ao Resulth ERP, unificando toda a operação em um único sistema. Com isso, o gestor realiza um só cadastro de produto, e ele é automaticamente replicado para vários canais de venda. O estoque é atualizado em tempo real, as notas fiscais são emitidas diretamente pelo sistema, e os preços podem ser ajustados por canal, garantindo flexibilidade e controle.
Essa integração não apenas simplifica a rotina, mas elimina retrabalhos e erros manuais, melhora o fluxo de informação e traz mais previsibilidade ao negócio. Com isso, a empresa passa a operar de forma mais ágil e organizada, fatores que fazem diferença em um mercado onde a velocidade e a eficiência são determinantes.
Além disso, o Connect 2.0 envia alertas automáticos de venda via WhatsApp, aproximando o gestor dos resultados em tempo real e fortalecendo o acompanhamento das operações, mesmo fora do escritório.
O desafio da gestão digital em 2026
Com o e-commerce crescendo de forma exponencial, a concorrência também se intensificou. O consumidor se tornou mais exigente e menos fiel, buscando experiências fluidas e entregas rápidas. Isso exige dos gestores uma visão completa da jornada do cliente, desde o clique até a entrega.
Para 2026, alguns pilares se consolidam como essenciais para o sucesso das vendas online:
- Integração de canais: operar loja própria e marketplaces de forma sincronizada.
- Logística inteligente: garantir prazos curtos, fretes competitivos e rastreabilidade.
- Automação e dados: usar informações para entender o comportamento do cliente e otimizar processos.
- Presença regional: adaptar o mix de produtos e campanhas conforme a realidade local.
- Sustentabilidade e propósito: fatores que fortalecem a marca e a confiança do consumidor.
A digitalização deixou de ser diferencial, tornou-se requisito básico para a sobrevivência dos negócios. O que diferencia os que prosperam é como utilizam a tecnologia para simplificar, integrar e tomar decisões mais inteligentes.
Conclusão
Os dados do MDIC mostram que o futuro do varejo já começou, e ele é cada vez mais digital, integrado e orientado por dados. Ferramentas como o Resulth Connect 2.0 ajudam empresas a atravessar essa transição com eficiência, conectando o mundo online e a gestão empresarial em um só fluxo.
Para os gestores, a mensagem é clara: o cliente mudou o jeito de comprar. E as empresas que mudarem o jeito de vender estarão um passo à frente.